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A metodologia BIM permite a criação de modelos virtuais e precisos dos componentes da construção, garantindo a compatibilidade de todos os elementos integrantes – fundações, estruturas, instalações, vedações, esquadrias e revestimentos. Os projetos das engenharias são desenvolvidos em BIM desde as fases preliminares, permitindo a correta compatibilização interdisciplinar e com a arquitetura, antecipando decisões críticas que reduzem o risco de desvios de cronograma.
O conceito de projeto integrado está associando a “olhar” o projeto como um sistema e não uma acumulação de componentes, resultando na consistência e qualidade dos produtos entregáveis.
Os projetos são elaborados de forma multidisciplinar, considerando as interações de todos os complementares (fundações, estruturas, hidráulica, elétrica, climatização, etc). A adoção de modelos avançados BIM desde o estudo preliminar possibilita a verificação da compatibilização entre os diversos sistemas e sua integração com a arquitetura.
Assim, alia-se a análise e dimensionamento dos sistemas compatibilizados com os requisitos arquitetônicos, seguindo princípios de excelência técnica, funcional e econômica. Estes princípios permitem uma execução em obra racional, otimizando o seu panejamento.
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Desenvolvimento de soluções de fundações, contenções e estruturas com base no rigor conceptual e na compatibilização e integração com a arquitetura. Para além das usuais verificações de segurança, serão considerados critérios de durabilidade e sustentabilidade. Se destacam:
análise do relatório de prospecção geotécnica e das características geo-mecânicas definidas pelo consultor de mecânica de solos (resistência, deformabilidade, sistemas de fundações e metodologias de execução preconizados);
escolha de materiais e soluções construtivas apropriados ao local e tipo de edifício;
estudo das possíveis soluções de fundações, contenções e estruturas;
modelagem estrutural tridimensional para análise e dimensionamento;
desenvolvimento dos projetos nas suas várias
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Concepção e dimensionamento das instalações e das características técnicas dos materiais e equipamentos a utilizar.
Para as sistemas elétricos, telecomunicações e SPDA, se destacam:
estudo de entrada de energia elétrica e de telecomunicações;
dimensionamento de grupos geradores;
rede de distribuição primária e de abastecimento à edificação;
diagramas elétricos e distribuição para iluminação, tomadas, etc;
distribuição e locações de pontos de telefone, multimidia, interfone e dados de acordo com o projeto arquitetônico;
distribuição e locação de pontos de alarme/segurança e CFTV conforme projeto específico ou requisitos do cliente;
SPDA, incluindo estudo e dimensionamento das redes de terra normais e das redes de proteção de equipamentos;
estudo para geração de energia fotovoltáica em função da área disponível para a instalação e estimativa de economia anual do consumo de energia elétrica;
dimensionamento e definição dos painéis solares, equipamentos e interligação às instalações elétricas da edificação.
Para sistemas de automação predial (BMS) se destacam:
definição do sistema e topologia (controladores programáveis e computador de supervisão), lista de pontos de entrada/saída e rede de comunicação;
distribuição e locações de pontos da rede de comunicação.
Para sistemas hidrossanitários e gás predial se destacam:
dimensionamento de abrigos para medidores de água e de gás;
distribuição interna das redes de abastecimento, esgoto drenagem e gás;
estudo de captação de águas pluviais com possibilidade de reuso para irrigação ou outros propósitos;
dimensionamento de reservatórios de água para consumo e de reuso;
estudo para aquecimento solar de água em função da área disponível para a instalação.
Para sistemas de climatização, ventilação e exaustão se destacam:
verificação da conformidade regulamentar, nas vertentes energia e QAI;
dimensionamento e seleção de equipamentos de tratamento de ar, ar condicionado, ventilação e exaustão;
dimensionamento das redes de distribuição de fluidos e de ar.
Para redes de gases medicinais se destacam:
definição da localização e requisitos da central de gases medicinais (compressores, reservatórios, filtros, sensores, alarme);
distribuição interna das redes de gases medicinais (oxigênio, óxido nitroso, ar e vácuo) e sensores - definição do traçado, dimensionamento e as condições de montagem da instalação das redes com base nas características de cada sistema e nos regimes de pressão utilizados na respectiva distribuição;
rede de oxigênio;
rede de oxido nitroso;
rede de ar;
rede de vácuo;
caracterização de materiais e processos de instalação.
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Estudo das condições térmicas, luminosas e energéticas, com simulações termodinâmicas e de luz natural. Consideram-se as condições de insolação, ventos predominantes e o perfil climático da região. Se destacam:
otimização da relação entre ganhos solares Verão/Inverno e a iluminação natural, para minimizar as necessidades energéticas relacionadas com o arrefecimento e aquecimento dos edifícios;
adequação do isolamento térmico das envolventes opacas, minimizando a influência negativa do clima no interior do edifício e reduzindo as perdas e os ganhos térmicos indesejáveis;
avaliação do desempenho energético do edifício com simulação energética;
avaliação das emissões de gases de efeito de estufa para o meio ambiente em função dos sistemas estudados.
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Estudo acústico dos espaços com maior suscetibilidade a ruídos exteriores e com exigência de conforto acústico interno. Se destacam:
definição de critérios de isolamento sonoro a ruídos exteriores e sons de condução aérea e de percussão entre espaços do edifício e de conforto acústico interno, de acordo com a legislação aplicável;
definição de índices de atenuação sonora necessários para garantir níveis de ruído interno compatíveis com a atividade a ser exercida;
desenvolvimento do tratamento acústico da envoltória e dos elementos de compartimentação interior, com a finalidade de reduzir o nível do ruído reverberante a valores fixados como adequados ao ambiente segundo sua função.